O Stalking Risk Profile foi desenvolvido por Paul Mullen, Michele Pathé e Rosemary Purcell divide os stalkers em cinco tipos. O texto abaixo foi retirado diretamente de seu website, www.stalkingriskprofile.com

1. O perseguidor rejeitado

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A perseguição rejeitada surge no contexto do rompimento de um relacionamento próximo. As vítimas geralmente são ex-íntimas sexuais; no entanto, membros da família, amigos próximos ou outras pessoas com um relacionamento muito próximo com o stalker também podem se tornar alvos de stalking rejeitado. A motivação inicial de um perseguidor rejeitado é tentar reconciliar o relacionamento ou exigir vingança por uma rejeição percebida. Em muitos casos, os perseguidores rejeitados apresentam-se como ambivalentes em relação à vítima e às vezes parecem querer o relacionamento de volta, enquanto em outras ocasiões estão claramente zangados e desejam vingança contra a vítima. Em alguns casos de perseguição prolongada, o comportamento é mantido porque se torna um substituto para o relacionamento anterior, pois permite que o perseguidor continue a se sentir próximo da vítima. Em outros casos, o comportamento é mantido porque permite que o stalker recupere sua auto-estima prejudicada e se sinta melhor consigo mesmo.

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2. O perseguidor ressentido

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A perseguição ressentida surge quando o perseguidor se sente maltratado ou vítima de alguma forma de injustiça ou humilhação. As vítimas são estranhos ou conhecidos que maltrataram o perseguidor. A perseguição ressentida pode surgir de uma doença mental grave quando o perpetrador desenvolve crenças paranóicas sobre a vítima e usa a perseguição como uma forma de 'se vingar' da vítima. A motivação inicial para o stalking é o desejo de vingança ou 'igualar o placar' e o stalking é mantido pela sensação de poder e controle que o stalker obtém ao induzir o medo na vítima. Freqüentemente, perseguidores ressentidos se apresentam como uma vítima que tem justificativa para usar a perseguição para lutar contra uma pessoa ou organização opressora.

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3. O perseguidor em busca de intimidade

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A perseguição em busca de intimidade surge de um contexto de solidão e da falta de um confidente próximo. As vítimas geralmente são estranhos ou conhecidos que se tornam o alvo do desejo do stalker por um relacionamento. Freqüentemente, o comportamento de perseguidores em busca de intimidade é alimentado por uma doença mental grave que envolve crenças delirantes sobre a vítima, como a crença de que eles já estão em um relacionamento, mesmo que não exista (delírios erotomaníacos). A motivação inicial é estabelecer uma conexão emocional e um relacionamento íntimo. A perseguição é mantida pela gratificação que vem da crença de que estão intimamente ligados a outra pessoa.

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4. O pretendente incompetente

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O pretendente incompetente espreita no contexto de solidão ou luxúria e visa estranhos ou conhecidos. Ao contrário do Buscador de Intimidade, entretanto, sua motivação inicial não é estabelecer um relacionamento amoroso, mas conseguir um encontro ou um relacionamento sexual de curto prazo. Os pretendentes incompetentes geralmente perseguem por breves períodos, mas quando persistem, seu comportamento é geralmente mantido pelo fato de serem cegos ou indiferentes ao sofrimento da vítima. Às vezes, essa insensibilidade está associada a limitações cognitivas ou pobres habilidades sociais conseqüentes a transtornos do espectro do autismo ou deficiência intelectual.

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5. O perseguidor predatório

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A perseguição predatória surge no contexto de práticas e interesses sexuais desviantes. Os perpetradores geralmente são homens e as vítimas geralmente são mulheres estranhas por quem o perseguidor desenvolve um interesse sexual. O comportamento de perseguição geralmente é iniciado como uma forma de obter gratificação sexual (por exemplo, voyeurismo visando uma única vítima ao longo do tempo), mas também pode ser usado como uma forma de obter informações sobre a vítima como um precursor de uma agressão sexual. Nesse sentido, a perseguição é instrumental e também gratificante para aqueles perseguidores que desfrutam da sensação de poder e controle que advém de mirar na vítima geralmente inocente.

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